22/12/2011

Metallica: vídeo oficial do primeiro show de aniversário

O METALLICA disponibilizou em seu canal no youtube, um vídeo oficial do primeiro show em comemoração aos seus 30 anos, realizado no Fillmore. Confira.

13/12/2011

Gene Simmons: "Rock and roll é um trabalho para otários!"

O Yorkshire Post entrevistou em maio de 2010 a lenda do KISS  Gene Simmons. Uma parte da matéria está disponível abaixo.

Apesar de instalado em um mundo de excessos, Simmons nunca cedeu às drogas. Ele é completamente contra bebida e um convicto não fumante.

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"É por eu ser esperto. Vamos ver se todos sabem disso - Estas substâncias possuem sais minerais? Possuem vitaminas? Os cigarros te dão câncer? A bebida deixa o homem mais esperto? As drogas te fazem andar na linha - não funciona assim, funciona?"

"O cara que beber bastante por estar querendo transar acabará vomitando nos sapatos que a mulher acabou de comprar. Ele não dirá nada gracioso e acordará com dor de cabeça no dia seguinte."

Simmons também não idolatra seu ofício: "Rock and roll não tem segredos - é um trabalho para otários. Se não fosse pela guitarra muitos deles estariam perguntando, 'Você vai querer fritas para acompanhar?' - Eles são idiotas, e tem muita sorte de fazer o que fazem."

A última contribuição do KISS ao Rock´n´roll foi "Sonic Boom", o décimo nono álbum da banda, e mais um que se mantém leal ao principal tema do grupo - mulheres.

"Rock and roll literalmente significa 'transar com'" explica ele. "'Let me rock and roll you all night long' é uma expressão do blues - que significa balançar e rolar pela cama a noite toda. Muitas de nossas músicas são sobre mulheres."

Ele compara as maquiagens e fantasias do Kiss às mulheres usando maquiagem e salto alto. "Quando você quer atenção, quando você quer poder, o que você usa? Você coloca seu salto alto, sua maquiagem, faz seu cabelo, coloca seu vestidinho preto e está pronta. É isso que o Kiss faz, apesar de usarmos muito mais maquiagem e saltos bem mais altos que o seus."

Leia a matéria completa (em inglês) neste link.

30/11/2011

Somos pais e filhos adotivos

Por Marcelo Tas

Ilustração: Ricardo Gimenes

Tenho amigos de várias idades. Já fui testemunha da transformação de muitos deles de solteiros convictos em casados apaixonados e dedicados a seus parceiros e parceiras. Para a grande maioria dos casais que vi surgir, sempre observei com atenção e alegria o momento inevitável da vontade de ter filhos. Nessa hora, algo cada vez mais comum e triste acontece. O planejamento exigente e cuidadoso dos casais, baseados na ilusão costumeira de que eles é que vão escolher com precisão suíça a hora da chegada dos filhos, se transforma em frustração e ansiedade. O ciclo da vida é um eterno mistério. O tempo, esse velho senhor da razão, não para de colocar armadilhas e surpresas no caminho. O relógio biológico sugere que vivamos a vida como se cada batida do coração fosse a primeira. Mas a frase é dificílima de ser colocada em prática.

Queremos ter o controle de tudo. Quando, por alguma razão, os filhos não chegam, há um risco enorme de fadiga na estrutura do casamento. Nem todo casal deve ter filhos, claro. Mas é inegável que a experiência da paternidade e maternidade dá uma consistência especial ao casamento.

Talvez por conta das novas demandas profissionais, o casamento e os filhos são cada vez mais empurrados para um período mais tardio da vida. É doloroso ver casais gastarem preciosas economias e até recursos inexistentes em médicos e métodos de fertilidade tão incertos quanto desgastantes, materialmente e espiritualmente. O outro lado da moeda, compensador, é ver como a adoção passou a ser uma opção que ganha novo valor nos dias que correm. E como correm...

Emocionado, acompanhei o drama de um casal de amigos que, depois de um longo processo de debate, se decidiu por adotar uma criança. Descobriram, a duras penas, que a chegada do filho adotivo apresentava a mesma dificuldade, senão ainda maior, que a do frustrado processo biológico. A chegada do pequeno ser que iluminou a vida deles teve cenas de cinema. Com direito a mergulho na burocracia selvagem e viagens arriscadas a lugares remotos do país.

Apresentei esse mesmo casal, sugerindo-os como consultores, a um outro casal de amigos brasileiros que mora no exterior com o mesmo drama. Novamente, fui testemunha de cenas comoventes e inesquecíveis. O coração deles se abrindo ao constatar, numa visita ao Brasil, o quanto os filhos adotivos (na ocasião já eram dois!) haviam sido incorporados e amados como filhos pelo casal “consultor”. Apenas filhos, sem o adjetivo: adotivos.

Mais recentemente, um outro casal de amigos adotou uma garota com 7 anos! Pude testemunhar como, com o avançar da convivência, do afeto e das inevitáveis crises entre eles, cada um parece ter nascido para o outro. Tanto os “novos” pais pareciam ter recebido a encomenda perfeita para renovar o casamento deles quanto a linda garota, já grandinha e serelepe, ter nascido para encontrar, um dia, aqueles novos pais.

Quero ainda registrar e agradecer a história enviada pela leitora Patrícia Silva, de Jaguariúna (SP), que inspirou esta coluna. Depois de três anos, e muitas incertezas, na fila do Cadastro Nacional de Adotantes, Patrícia relata com coragem tocante a transformação da vida dela e de seu marido, Gil, com a chegada do pequeno Nicolas. Patrícia sugere que o assunto “adoção” seja abordado de forma mais simples e direta para injetar coragem nos outros casais que vivem o mesmo drama dela. Concordo 100% e digo mais: penso que todos os filhos, de uma forma ou de outra, adotam os seus pais e vice-versa. Somos todos pais e filhos adotivos.

MARCELO TAS é jornalista e comunicador de TV. Tem três filhos: Luiza, 22 anos, Miguel, 10, e Clarice, 6. É âncora do “CQC” e autor do Blog do Tas. Aceita com gratidão críticas e sugestões sobre essa coluna no e-mail: crescer@marcelotas.com.br

Daniela Toviansky

24/11/2011

Novo disco do Ultraje?

Após o incidente ocorrido entre parte da equipe técnica da banda Ultraje a Rigor e a do cantor Peter Gabriel no ultimo dia 13 no festival SWU, começaram a surgir parodias em relação ao ocorrido, dentre elas esta uma foto onde mostra a relação entre a banda e o Vulgar Display of Power (clássico disco da banda Pantera).

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Lobão: nova nota sobre o Lollapalooza Brasil

LOBÃO nesta terça-feira (22/11) divulgou uma nova nota oficial em seu perfil no Facebook sobre a sua decisão em não tocar no festival Lollapalloza Brasil e que pode ser lida na íntegra abaixo:

Nota de Esclarecimento

Nossa intenção era que a nota enviada ontem, dia 21/11/2011, para toda imprensa fosse suficiente para esclarecer os fatos que levaram o Lobão a desistir de tocar na edição brasileira do festival Lollapalooza, mas desde então, muitos boatos e atitudes arbitrárias foram tomadas, nos forçando novamente a fazer um comunicado oficial, o qual esperamos que seja claro, objeto e final.

- É de conhecimento que o Lobão gravou um vídeo em que manifesta sua opinião a respeito da forma como os artistas brasileiros vem sendo tratados nos grandes festivais. Conta também sobre a recusa em participar do festival.

Vale deixar muito claro, que a decisão de NÃO PARTICIPAR DO EVENTO foi do Lobão e não o contrário. Portanto, o músico não compreende o comunicado enviado ontem, dia 21/11/2011 pela Geo Eventos dizendo que mantinha o convite feito ao músico, sendo que, no mesmo dia, nossa assessora de imprensa tentou um contato com a GEO Enventos, na intenção de promover uma conversa franca, clara e frente a frente com o músico Perry Farrell, mas até o momento não recebeu nenhum resposta. Essa conversaria colocaria um ponto final em toda a polêmica causada, evitaria boatos e o famoso “disse que disse”.

O CONVITE

O Lobão foi convidado a participar do evento (e se sentiu muito honrado com isso). Seu agente chegou a assinar a carta intenção e o músico - inclusive - iria se apresentar-se por um cachê menor, com condições diferentes do que ele estipula em seus shows, porque tinha em mente a importância de fazer parte do Lollapalooza. Portanto, não teria motivo para desistir se não fosse por uma razão que tanto o músico como sua equipe consideram séria. Em anexo a cartão de intenção,

NÃO SE TRATA DE NACIONALISMO DEMAGOGO

Também é muito importante salientar que não se trata de uma posição bairrista ou mesmo nacionalista demagoga. Lobão é admirador da música e da arte americana, assim como de outros países, muito diferente do pouco conhecimento demonstrado pelo músico Perry Farrell em entrevista para a Folha de São Paulo, em que cita: "Estou aprendendo sobre os brasileiros agora, assim como vocês estão aprendendo agora sobre as bandas internacionais" e arremata dizendo que não conhece a música do Rappa, mas que o vocalista da banda é sexy.

Na mesma matéria Perry Farell deixa claro o pouco conhecimento que tem do cenário brasileiro com a seguinte afirmação: “Espero que o Lollapalooza traga essa cultura de festivais e shows internacionais para a América Latina. Ops, para o Brasil”.

E para finalizar deixa uma dica totalmente equivocada para um músico que tem dezenas de hits, mais de 30 anos de carreira e milhares de discos vendidos ao longo dos anos: “Vou dar um conselho a ele: grave um disco muito bom, um que todo mundo ame, e faça as pessoas quererem vê-lo ao vivo. Então, ele poderá ser headliner de um festival”

O ESPAÇO PARA BRASILEIROS

A questão central não é o horário que havia sido estipulado para o Lobão, mas sim, a forma como os artistas nacionais estavam divididos dentro do festival. Repetindo o que foi dito na nota de ontem: ficou estipulado que o Lobão iria tocar no dia 08 de abril, às 15H. Até então não haveria problema algum, mas, o músico recebeu a informação de que, todos os artistas brasileiros que iriam tocar nos dois palcos principais do festival só poderiam tocar das 10H às 15H e, que horários nobres estavam reservados para os artistas internacionais. Para que não houvesse qualquer tipo de desentendimento, Lobão ligou diretamente para o empresário Sergio Peixoto da GEO Eventos questionando a informação, a qual - infelizmente - foi confirmada.

Foi vendida para o lobão a idéia de que ele seria o artista principal, fechando as atrações brasileiras, como se a tal situação fosse motivo de orgulho, enquanto na verdade para ele é motivo de vergonha.

CONVOCAÇÃO AOS BRASILEIROS

O que Lobão pede é uma recuperação de auto-estima. Até quando o público e a classe artística vão deixar que os empresários e os grandes festivais nos desfavoreçam dessa forma? É uma questão de respeito mutuo, de reconhecimento de nossa arte e interação equilibrada e harmoniosa entre todos os artistas de todos os países.

Não importa se o músico irá tocar às 10H da manhã ou no final da noite, o que se questiona aqui é o pouco valor dado para os músicos brasileiros em geral e para as bandas do nosso mainstream que são tratadas como iniciantes num festival internacional, por sinal, festivais que obviamente estão enxergando que diante da crise mundial, o Brasil é um ótimo lugar para se fazer lucro.

Pagamos caro em ingressos, compramos com meses de antecedência e não estamos dando valor a nós mesmos?

O que Lobão não aceita é que os artistas nacionais sejam colocados como segundo plano e que não sejam tratados com o respeito que merecem. E enquanto o público, a mídia e os próprios artistas continuarem a aceitar isso, o Brasil continuará sendo visto como o país da selva e de terceiro mundo, onde qualquer estrangeiro chega aqui e faz o que bem entende com a nossa música, com o nosso rock n roll.

Os festivais precisam ceder a nós. São eles que precisam da nossa bilheteria, e não o contrário.

Citamos mais uma vez, que nos entristece perceber, se torna mais fácil vender a imagem do Lobão polêmico e lunático do que admitir a situação e dizer que vão corrigi-la.

Com os rumos que as coisas tomaram e principalmente após a entrevista dada por Perry Farrell agora Lobão não tem mais dúvidas de que estava certo quando percebeu que os artistas nacionais não estavam sendo tratados como deveriam.

O músico que estava muito honrado com o convite, infelizmente sente-se frustrado em perceber que atual situação – novamente – não tem servido como motivador para que a classe artística e o público tomem uma atitude em relação ao fato.

Ninguém está fazendo favor aos brasileiros, somos nós que estamos recebendo os grandes festivais aqui, portanto, acreditamos que esta questão seja de imensa importância para que possamos discutir até quando os ARTISTAS e a CULTURA BRASILEIRA serão colocados em segundo plano dentro do próprio país. Nós queremos intercambio musical sim! Admiramos as bandas internacionais, mas queremos o mesmo intercambio dentro do respeito e integridade.

Acreditamos que dessa vez a situação esteja esclarecida e que consigamos dar um passo a frente, tomar uma atitude e mudar para melhor.

Atenciosamente,

Lobão e sua equipe".

01/11/2011

Eu, o SUS, a ironia e o mau gosto

Eu, o SUS, a ironia e o mau gosto

by Nina Crintzs

Há seis anos atrás eu tive uma dor no olho. Só que a dor no olho era, na verdade, no nervo ótico, que faz parte do sistema nervoso. O meu nervo ótico estava inflamado, e era uma inflamação característica de um processo desmielinizante. Mais tarde eu descobri que a mielina é uma camada de gordura que envolve as células nervosas e que é responsável por passar os estímulos elétricos de uma célula para a outra. Eu descobri também que esta inflamação era causada pelo meu próprio sistema imunológico que, inexplicavelmente, passou a identificar a mielina como um corpo estranho e começou a atacá-la. Em poucas palavras: eu descobri, em detalhes, como se dá uma doença-auto imune no sistema nervoso central. Esta, específica, chama-se Esclerose Múltipla. É o que eu tenho. Há seis anos.

Os médicos sabem tudo sobre o coração e quase nada sobre o cérebro – na minha humilde opinião. Ninguém sabe dizer porque a Esclerose Múltipla se manifesta. Não é uma doença genética. Não tem a ver com estilo de vida, hábitos, vícios. Sabe-se, por mera observação estatística, que mulheres jovens e caucasianas estão mais propensas a desenvolver a doença. Eu tinha 26 anos. Right on target.

Mil médicos diferentes passaram pela minha vida desde então. Uma via crucis de perguntas sem respostas. O plano de saúde, caro, pago religiosamente desde sempre, não cobria os especialistas mais especialistas que os outros. Fui em todos – TODOS – os neurologistas famosos – sim, porque tem disso, médico famoso – e, um por um, eles viam meus exames, confirmavam o diagnóstico, discutiam os mesmos tratamentos e confirmavam que cura, não tem. Minha mãe é uma heroína – mãos dadas comigo o tempo todo, segurando para não chorar. Ela mesma mais destruída do que eu. E os médicos famosos viam os resultados das ressonâncias magnéticas feitas com prata contra seus quadros de luz – mas não olhavam para mim. Alguns dos exames são medievais: agulhas espetadas pelo corpo, eletrodos no córtex cerebral, “estímulos” elétricos para ver se a partes do corpo respondem. Partes do corpo. Pastas e mais pastas sobre mesas com tampos de vidro. Colunas, crânio, córneas. Nos meus olhos, mesmo, ninguém olhava.

O diagnóstico de uma doença grave e incurável é um abismo no qual você é empurrado sem aviso. E sem pára-quedas. E se você ta esperando um “mas” aqui, sinto lhe informar, não tem. Não no meu caso. Não teve revelação divina. Não teve fé súbita em alguma coisa maior. Não teve uma compreensão mais apurada das dores do mundo. O que dá, assim, de cara, é raiva. Porque a vida já caminha na beirada do insuportável sem essa foice tão perto do pescoço. Porque já é suficientemente difícil estar vivo sem esta sentença se morte lenta e degradante. Dá vontade de acreditar em Deus, sim, mas só se for para encher Ele de porrada.

O problema é que uma raiva desse tamanho cansa, e o tempo passa. A minha doença não me define, porque eu não deixo. Ela gostaria muitíssimo de fazê-lo, mas eu não deixo. Fiz um combinado comigo mesma: essa merda vai ter 30% da atenção que ela demanda. Não mais do que isso. E segue o baile. Mas segue diferente, confesso. Segue com menos energia e mais remédios. Segue com dias bons e dias ruins – e inescapáveis internações hospitalares.

A neurologista que me acompanha foi escolhida a dedo: ela tem exatamente a minha idade, olha nos meus olhos durante as minhas consultas, só ri das minhas piadas boas e já me respondeu “eu não sei” mais de uma vez. Eu acho genial um médico que diz “eu não sei, vou pesquisar”. Eu não troco a minha neurologista por figurão nenhum.

O meu tratamento custaria algo em torno de R$12.000,00 por mês. Isso mesmo: 12 mil reais. “Custaria” porque eu recebo os remédios pelo SUS. Sabe o SUS?! O Sistema Único de Saúde? Aquele lugar nefasto para onde as pessoas econômica e socialmente privilegiadas estão fazendo piada e mandando o ex-presidente Lula ir se tratar do recém descoberto câncer? Pois é, o Brasil é o único país do mundo que distribui gratuitamente o tratamento que eu faço para Esclerose Múltipla. Atenção: o ÚNICO. Se isso implica em uma carga tributária pesada, eu pago o imposto. Eu e as outras 30.000 pessoas que tem o mesmo problema que eu. É pouca gente? Não vale a pena? Todos os remédios para doenças incuráveis no Brasil são distribuídos pelo SUS. E não, corrupção não é exclusividade do Brasil.

O maior especialista em Esclerose Múltipla do Brasil atende no HC, que é do SUS, num ambulatório especial para a doença. De graça, ou melhor, pago pelos impostos que a gente reclama em pagar. Uma vez a cada seis meses, eu me consulto com ele. É no HC que eu pego minhas receitas – para o tratamento propriamente dito e para os remédios que uso para lidar com os efeitos colaterais desse tratamento, que também me são entregues pelo SUS. O que me custaria fácil uns outros R$2.000,00.

Eu acredito em poucas coisas nessa vida. Tenho certeza de que o mundo não é justo, mas é irônico. E também sei que só o humor salva. Mas a única pessoa que pode fazer piada com a minha desgraça sou eu – e faço com regularidade. Afinal, uma doença auto-imune é o cúmulo da auto-sabotagem.

Mas attention shoppers: fazer piada com a tragédia alheia não é humor, é mau gosto. É, talvez, falha de caráter. E falar do que não se conhece é coisa de gente burra. Se você nunca pisou no SUS – se a TV Globo é a referência mais próxima que você tem da saúde pública nacional, talvez esse não seja exatamente o melhor assunto para o seu, digamos, “humor”.

Quem me conhece sabe que eu não voto – não voto nem justifico. Pago lá minha multa de três reais e tals depois de cada eleição porque me nego a ser obrigada a votar. O sistema público de saúde está longe de ser o ideal. E eu adoraria não saber tanto dele quanto sei. O mundo, meus amigos, é mesmo uma merda. Mas nós estamos todos juntos nele, não tem jeito. E é bom lembrar: a ironia é uma certeza. Não comemora a desgraça do amiguinho, não.

27/10/2011

Iron Maiden: versões de canções da banda para bebês

1319644790_ironmaidenlullabiesA "Twinkle Twinkle Little Rock Star" (http://www.facebook.com/twinkletwinklelittlerockstar) acaba de lançar pelo ITunes o disco "Lullaby Versions Of Iron Maiden" onde estão presentes diversos clássicos da Donzela de uma maneira bem diferente, em forma de canções de ninar.

O Iron Maiden não é a primeira banda a ter suas músicas adaptadas; a "Twinkle Twinkle Little Rock Star" já fez canções de ninar com músicas de diversas bandas como Metallica, Motley Crue, Foo Fighters, The Beatles, Paul McCartney, Pink Floyd, Rush, Led Zeppelin, Journey, Creedence Clearwater Revival, Rick Springfield, Steve Miller Band, Jimmy Buffett entre outros.

Capa e tracklist de "Lullaby Versions Of Iron Maiden":

01. Run To The Hills
02. The Number Of The Beast
03. The Trooper
04. Hallowed Be Thy Name
05. Aces High
06. Fear Of The Dark
07. Wasted Years
08. Can I Play With Madness
09. Seventh Son Of A Seventh Son
10. Flight Of Icarus
11. 2 Minutes To Midnight
12. Where Eagles Dare

Para outras informações acesse o site da Twinkle Twinkle Little Rock Star.

http://www.ttlrs.com/

14/10/2011

O que aconteceu com RAFINHA BASTOS?

Por Marcelo Rubens Paiva

Conheci o cara, meu vizinho, em palcos de stand-up, quando o gênero engatinhava.

Ele dividia bem as tarefas de entreter com DANILO GENTILI, MARCELO MANSFIELD, OSCAR FILHO e outros.

A produção do CQC fez um golaço quando o contratou para a bancada.

Regida pelo meu amigo e experiente MARCELO TAS.

Então, você conhece a cronologia dos eventos.

Estouro no TWITTER, reconhecimento do NYT, DVD entre os mais vendidos, teatros lotados.

Sucesso, ao ponto de ter o próprio teatro, numa Rua Augusta em alta.

E a mão começou a pesar na redação dos seus textos e dos 140 caracteres.

Piadas ofensivas, de mau gosto, rejeitadas amplamente.

O que causou um debate sobre os limites do humor.

Que se lembre, CHAPLIN nunca teve uma piada rejeitada.

Nem IRMÃOS MARX.

Nem 3 PATETAS.

Nem WOODY ALLEN.

Nem MONTY PYTHON.

Nem MILLOR, BARÃO DE ITARARÉ, JUO BANANERE.

Nem GLAUCO, ANGELI, LAERTE, ADÃO.

Nem CHICO ANYSIO.

Nem CASSETA & PLANETA.

Quem faz humor tem noção da fronteira.

RAFINHA perdeu.

Soberba?

Falta de background cultural ou político?

A desculpa da LIBERDADE DE EXPRESSÃO era uma afronta à História.

E o desdém contra o politicamente correto a munição que faltava.

Afastá-lo foi uma saída corajosa da BAND.

Sua conduta manchava o brilho do programa.

Na passeata PELA LIBERDADE, num domingo na Avenida Paulista, ouvi gritarem: “CQC, vai tomar no…” O que me surpreendeu, já que eu imaginava que o programa, com sua ironia política, seu combate à corrupção e descaso público, servisse de exemplo às novas gerações, especialmente aos militantes de causas diversas.

RAFINHA é vítima de uma era em que o meio é da mensagem.

Em que se tuitam as maiores bobagens, sem a censura de uma equipe ou de um editor.

Sem a ajuda de uma hierarquia jornalística, escola com que a maioria dos escritores aprendeu.

Na imprensa escrita, suas derrapadas jamais seriam publicadas.

Como na internet, redes sociais, blogs, somos nossos próprios patrões, cria-se o autor sem editor e controle, sem ética ou manuais de conduta empresarial.

Seu superego é seu dono.

A liberdade da rede pode se tornar danosa aos autores, que não trocam ideias em reuniões de pauta ou redações.

Para ele, a bancada de um programa aio vivo da TV aberta era seu twitter.

E pouco importava a voz da razão e o gosto da audiência.

Na matemática narcisista, quanto mais polêmica, mais seguidores.

Perdeu.

MÔNICA IOZZI foi uma ótima substituta, com sua risada maluca, sua cara distraída, seus olhos esbugalhados.

Além de possibilitar um contra peso às piadas machistas, criar jogo na guerra dos sexos, possibilitar a ironia feminina, abrir campo para o direito de resposta às provocações e cantadas dos colegas.

RAFINHA terá umas férias forçadas para repensar a vida.

E a discussão sobre os limites do humor amadurece

fonte - http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/o-que-aconteceu-com-rafinha-bastos/

Breve homenagem à volta dos carteiros

Rua sem carteiro não é rua.

Mesmo que hoje o mr. Postman me traga mais contas a pagar do que cartas de amor, estava sentindo falta do homem de amarelo na paisagem.

Como esse cara anda. Merecia ganhar uns 5 contos por mês, no mínimo. A maioria ganha abaixo de mil, vê se pode. E o governo concedeu apenas uma miséria depois da greve.

Eis um profissional que merece todo nosso respeito: o sr.carteiro. Sim, tem burocrata dos Correios, alô Brasília, lavando a égua. O nobre carteiro ou o cara do balcão não podem pagar por isso.

A moçada que bota a cara no morro e no asfalto, porém, não ganha o que merece.

Um carteiro sofre. Com os humanos e com os cães a importuná-lo nos países baixos.

Que o diga o querido Henry Chinaski, alterego do velho Charles Bukowski. Aqui no céu como na América.

Falo do livro “Cartas na Rua”, que acabou de chegar às bancas, naquela coleção de bolso, bem mais em conta, da editora L&PM. Recomendo.

Por maior consideração aos homens dos Correios, amigo, os homens que trabalham, que ralam, que vivem o baticum e o lambe-lambe dos selos.

E, por conseguinte, pela volta da carta de amor, minhas queridas.

Tenho sorte de ainda receber esse tipo de missiva. Os carteiros sabem quando conduzem tais mensagens poderosas.

Eles entregam com uma solenidade diferente das contas. Eles notam pela caligrafia. Até o frio número do CEP é escrito com passionalidade, caligrafia deitada do amor e da sorte.

Benvindo às ruas, mr. Postman, e que a nobre missão seja reconhecida um dia de verdade. Com ou sem cães vorazes pelo caminho.

Escrito por Xico Sá às 20h21

07/10/2011

R.I.P.

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Sebos

O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
(Drummond)

Sim, senhor, o mundo é grande e não tenho uma janela sobre o mar. Assim, não sei como é nos outros cantos, só sei aqui em Pompéia é quase impossível comprar um livro. O “quase” deve-se à única banca de jornal da cidade, que de vez em quando até traz uns títulos bonzinhos — O Silêncio dos Inocentes, por exemplo, foi comprado lá na Tio Patinhas. Capa dura, tá pensando o que? [Na verdade, eu não faço muita questão de tipo de capa, de papel, esses detalhes. É bonito, admito, um exemplar bem trabalhado, chique no último grau, mas não é indispensável.]

Antes da chegada da Internet eu adquiria livros em catálogos: o da Ediouro vivia marcado com círculos feitos a caneta sobre os escolhidos do mês; às vezes os tais escolhidos eram tantos que tinham de passar por um novo processo de seleção, seguindo um critério misto entre financeiro e por tópico. Foi por isso que o livro sobre mitologia, mais caro, venceu a competição sobre um romance, menos interessante, certa vez.

Mas agora, com a Internet, chega a ser covardia a quantidade de títulos disponíveis — desde clássicos de domínio público para download grátis até mega-livrarias online, passando pelos sebos.

“Sebo tornou-se, no Brasil, apesar de algumas objeções, a forma vulgarizada para designar livraria onde se vendem livros usados e raros. O local pode ser também uma banca de jornal, ou simplesmente, um calçadão, ou ainda um endereço na internet. Para Aurelio Buarque de Holanda, Novo Dicionário da Lingua Portuguesa, Nova Fronteira, segunda edição, 1986, sebo é a livraria onde se vendem livros usados e tem como equivalente, caga-sebo. Raimundo Magalhães Junior, Dicionário de Provérbios e Curiosidades, segunda edição, Cultrix, 1974, designa não o local, mas o vendedor: “caga-sebo era, no século passado, o nome que se dava aos vendedores de livros usados. As livrarias em que são vendidos volumes de segunda mão são ainda, hoje, chamadas sebo, mas os vendedores passaram a ser sebistas…”. Assim, também é a interpretação de Cândido de Figueiredo, Dicionário de Língua Portuguesa, primeira edição, vol. II, Livraria Bertrand, que define sebo como alfarrabista, o mesmo que caga-sebo.

Melquisedec Pastor do Nascimento, nome que se tornou sinônimo de livros usados não só em Pernambuco, como no exterior, não gosta de ser chamado de sebista, por achar que a palavra deprecia a profissão, que para ele é tão nobre. Ele se define como un vendedor de livros usados e alfineta: se fosse para chamar assim, deveria ser “caga-sebo”, (denominação original) pois “sebo” é apenas uma variação, uma questão eufemística, da expressão inicial, lembrando que o professor de literatura de Belo Horizonte, Eduardo Frieiro, preferia a denominação “livro-velheiro” (Diario de Pernambuco, 5-12-87, caderno “Viver”, seção B pag.11, artigo de Terezinha Pasqualotto, “Há 50 anos Melquisedec vê a vida passar entre os seus velhos livros.”).

O nome sebo vem do tempo em que não havia ainda energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas amarelentas, sujando e engordurando os livros. Daí veio o termo ensebado, sebento. Trecho extraído do livro “Guia dos sebos do Brasil” com autorização do autor, Jorge Brito. A obra referida é uma guia muito bem planejada dos principais sebos do Brasil, um guia de viagem para a aventura do “seboso” (assim é chamado o cliente do sebo).”
[Fonte:
Sebo Osório ]

De acordo com Jorge Brito, então, descobri que sou uma sebosa! E uma sebosa eletrônica, ainda por cima. Livros difíceis de achar, ou mesmo livros fáceis mas por um preço muito menor do que um novo, são o grande atrativo dessas lojas. Nunca me arrependi de nenhuma compra. [Um único livro me decepcionou, mas foi culpa da editora e não do sebo. Era um trabalho desleixado, cheio de erros de digitação e pontuação e a diagramação torta feito uma carta datilografada numa máquina de escrever que caiu da mesa -- mas era o único exemplar de Três Ratos Cegos disponível...]

Enfim, a distância das boas livrarias já não é mais desculpa para não se ler um bom livro na cama.

Fonte: http://batatatransgenica.wordpress.com/2004/05/19/sebos/

26/09/2011

Nirvana: 20 coisas que você não sabia sobre "Nevermind"

Ja faz 20 anos que um pequeno trio de Seattle lançou um álbum despretensioso intitulado "Nevermind" e se tornou uma das maiores bandas do mundo. Através da ascensão meteórica do NIRVANA  e da trágica morte do vocalista Kurt Cobain, muita tinta foi derramada sobre os mistérios que acompanhou a banda durante e após sua existência. Agora, com uma edição de aniversário dos 20 anos de "Nevermind", lançado em 27 de setembro, o Loudwire lembrou de algumas coisas bizarras e bonitas sobre a banda e seu marcante álbum, com uma lista das 20 coisas que talvez você não sabia sobre o Nirvana e o álbum "Nevermind":

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20 - O menino da capa de "Nevermind" era pra ser uma menina:

O fotógrafo Kirk Weddle tirou duas fotos, uma com um menino e outra com uma menina, e realmente gostou mais da foto que tirou com a menina, mas a gravadora da banda insistiu que fosse escolhido o menino.

19 - O NIRVANA  se recusou a fazer um show com o GUNS N'ROSES e com o METALLICA em uma turnê:

Axl Rose convidou pessoalmente os caras do Nirvana para ser a banda de apoio na turnê de 92, após "Nevermind" ser lançado, mas Kurt se recusou, dizendo: "Eles (GN'R) não tem talento e fazem uma uma porcaria de música".

18 - O KISS aparece na contra capa do disco:

A foto traseira é uma colagem feita por Cobain composta por pinturas de Dante Inferno, Chim Chim o macaco, e se você olhar bem de perto você achará uma pequena foto do Kiss, uma de suas bandas favoritas.

17 - O locutor que aparece no video de "In Bloom" é Doug Llewelyn, ex-apresentador do "People's Court" (Tribunal do Povo):

Quando o clipe de "In Bloom" ganhou como o melhor video alternativo no MTV Video Music Awards de 1993, Michael Richards (Cosmo Kramer de "Seinfeld") entregou o troféu para o Nirvana e ao diretor Kevin Kerslake, mas Doug Llewelyn não foi visto.

16 - O Nirvana sabia como deixar o pessoal da MTV loucos:

O Nirvana se apresentou no MTV Video Music Awards onde, apesar da recusa da rede de permitir que a banda tocasse sua nova canção, "Rape Me", durante a transmissão, Cobain dedilhou e cantou as primeiras partes da canção antes de entrar "Lithium", a emissora quase cortou para o intervalo comercial.

15 - O Nirvana foi expulso de sua própria festa de lançamento do "Nevermind":

Em um minúsculo palco de Seattle, iniciou uma enorme confusão, quando Cobain e seus companheiros apareceram embriagados, os membros da banda começaram uma guerra de comida, e a segurança da casa os obrigou a se retirarem.

14 - "Nevermind" foi originalmente intitulado "Sheep":

O título foi um manifesto de Cobain. E "Nevermind" nem mesmo é uma palavra real - "Never Mind", as duas palavras separadas, seria o correto.

13 - Krist Novoselic cantou fora do tom no início de "Pissings Territorial":

O baixista desconfigurou totalmente o coro do hino hippie dos anos 60, a música foi escrita pelo cantor e compositor Chet Powers e executada por Joni Mitchell, Jefferson Airplane, The Kingston Trio e The Youngbloods.

12 - Cobain se casou com Courtney Love em 24 de fevereiro de 1992, em um penhasco com vista para a pria de Waikiki no Havaí:

A cerimônia foi realizada cinco meses depois do dia do lançamento de "Nevermind" e teve a participação do baterista Dave Grohl, três membros da equipe da banda e um suposto traficante de drogas, mas Krist Novoselic não compareceu, pois ele não tinha uma boa relação com a noiva.

11 - O Nirvana quase foi dividido por questões de direitos autorais do álbum "Nevermind":

Seis meses após o álbum ser lançado, de repente, Cobain pediu uma fatia muito maior do bolo. Novoselic e Grohl quase saíram da banda em protesto.

10 - Dave Grohl foi o quinto (ou sexto) baterista do Nirvana:

Grohl se juntou ao Nirvana pouco antes das gravações de "Nevermind", bateristas como Dan Peters do MUDHONEY e Dale Crover do MELVINS já tinham passado pela banda. Em um certo momento, eles até perderam a conta.

09 - Grohl não foi o único baterista que tocou em "Nevermind":

Chad Channing, era o bateria no álbum de estréia, "Bleach" de 1989, e também gravou algumas demos de "Nevermind" antes de perder lugar para Grohl.

08 - A faixa "Endless Nameless" não foi incluída nas primeiras 50.000 cópias de "Nevermind":

A gravação original de estúdio surgiu como uma hidden track do disco "Nevermind". A canção se inicia minutos após o fim de "Something in the Way", inspirando-se em Her Majesty, do álbum Abbey Road, dosBEATLES, que é considerada a primeira hidden track da história. As primeiras cópias de Nevermind (cerca de 50.000) não contêm a faixa devido a um erro de masterização.

07 - "Weird Al" Yankovic gravou sua própria "Endless Nameless" em um tributo intitulado "Bite Me":

A paródia de "Smells Like Teen Spirit" - Smells Like Nirvana, deu a carreira de Yankovic, bastante reconhecimento, através do hit "Bite Me" com apenas 7 segundos. Ambas estão em seu álbum de 1992, "Off the Deep End".

06 - Cobain odiou a versão original feita pelo diretor Sam Bayer, para o video de "Smells Like Teen Spirit":

Cobain voou de volta para Los Angeles para re-editar o video pessoalmente. Uma das principais adições de Cobain foi a penúltima imagem do vídeo, que era uma aproximação de seu próprio rosto, após este ter sido parcialmente escondido durante grande parte do vídeo.

05 - "Nevermind" foi premiado com Disco de Diamante, com mais de 10 milhões de cópias vendidas, em março de 1999:

O disco vendeu 11 milhões de cópias nos Estados Unidos e surpreendentes 30 milhões em todo o mundo. Mesmo assim, "Smells Like Teen Spirit" foi o seu único single a entrar no Top 10 da parada da Hot 100 singles.

04 - O Nirvana aparece na introdução do documentário feito em 91, da tunrê européia do SONIC YOUTH:

O Nirvana foi a banda de abertura no documentário "1991: The Year Punk Broke", que chegou a telas em 92, mas devido a questões jurídicas, começou a ser lançado exclusivamente em VHS, mas no início deste mês finalmente foi relançado em DVD.

03 - Kurt Cobain foi convidado a interpretar o papel de um traficante de heroína no filme "Pulp Fiction":

Courtney Love afirmou que o diretor Quentin Tarantino pediu pessoalmente a Cobain, que ele desempenhasse o papel de Lance, papel que foi para Eric Stoltz, por isso que Tarantino é agradecido no encarte de "In Utero".

02 - A revista Rolling Stone deu a "Nevermind" uma análise de quatro estrelas:

Apesar de ser nomeado o melhor álbum da década de 90 e ficando na 17ª posição entre os 500 Maiores Álbuns de Todos Tempos, a Rolling Stone deu ao disco nada mais que quatro estrelas, sendo que a nota máxima era cinco estrelas.

01 - "Nevermind" bateu o famoso álbum de Michael Jackson "Dangerous":

O álbum "Nevermind" chegou ao primeiro lugar na parada da Billboard, ultrapassando "Dangerous", do astro pop Michael Jackson. O Nirvana havia chegado ao t

01/09/2011

Combatendo a natalidade com 3G!

Um dos problemas na India é o grande crescimento populacional. E lá como aqui, eles tem aquela historia de que se não tem TV.... Então resolveram fazer uma propaganda brincando que o uso de 3G reduz a natalidade. Muito bom! Precisamos de propagandas criativas por aqui também.
Qual você acha que seria perfeita para o Brasil?

A Motorola tira onda com a Apple no comercial do Xoom

Todo mundo sabe que o novo tablet da Motorola, Xoom, com a versão 3.0 (Honeycomb) é a nova sensação do momento. O que não poderia se esperar é o preço, $799 na bestbuy nos EUA com plano de dados.
Confira o video:

Como as ruas são

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A Arte de Organizar

O projeto é do louco (só sendo louco né Elga?) Ursus Wehrli que lançou o livro “Tyding up” ou em português, “amarrando o nó”… ok, eu sei que não é isso, queria pegar os espertinhos de inglês, em português quer dizer “arrumando as coisas”.

Ele fotografa cenas normais, objetos, comida e outras coisinhas mais e as organiza. Muito interessante o projeto, veja só.

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18/08/2011

Truques Úteis para Cachorros

São 4 minutos olhando que nem um bobo este cachorro (Jesse) muito simpático e roliço. Os donos, com tempo de sobra, ensinaram truques úteis!

É sim, este cachorro é provavelmente mais esperto que seu irmão pequeno.

14/07/2011

Trollando seu amigo no banho

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Como anda o fluxo nas redes sociais?

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Dream Theater: Mike Mangini mostra novo kit de bateria

Mike Mangini, o novo baterista escolhido pelo DREAM THEATER, teve que atualizar seu kit de bateria para responder às exigências da banda. Para ficar a altura de Portnoy, Mike optou por um kit parecido ao usado pelo ex-baterista. "Eu entrei no Dream Theater  preparado. Já tinha preparado um Kit de bateria anos antes, já tinha isso em mente. Preparei um estilo similar ao de Portnoy. Meu Kit é projetado para que meu pé esquerdo bata em um bumbo de 26''. Portnoy tinha que se levantar e se mudar para outro banco para bater um bumbo de 26''. Ele também tinha que se levantar e ir para outra prosição para tocar em um pequeno bumbo. Eu tenho um 26'' à minha esquerda, um bumbo de 18″ da minha direita, e dois tambores de 22'' no centro do meu kit."

Recentemente a Pearl divulgou alguns videos com Mike Mangini desmostrando seu novo kit, confira:

Montagem do Kit:

Solo:

Demonstração dos pedais:

13/07/2011

Hoje é o Dia Mundial do Rock

Relembre os momentos históricos deste ritmo adorado por todos – ou quase todos

Chuck Berry foi um dos precursores do Rock n' Roll / Foto: Divulgação/soul-patrol.com

Chuck Berry foi um dos precursores do Rock n' Roll

Foto: Divulgação/soul-patrol.com

Renê Castro entretenimento@band.com.br

O rock, sem dúvida alguma – e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese -, foi e continua sendo o ritmo que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.

Hoje, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock, data que tomou corpo e alcance mundial em 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, provou que a música tem o poder de reivindicar mudanças.

A causa da época era em favor ao povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi então que o pelotão de combate, encabeçado por nada mais, nada menos que The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.

O nascimento

Para quem se interessa por história, este ritmo, até então uma mistura de Country e R&B (rhythm and blues), inventada e aperfeiçoada por Little Richard, Jerry Lee Lewis, Bill Haley e Chuck Berry, já havia adotado esta linha protestante na década de 1950 – com menos expressão, mas não menos importância.

O quarteto citado acima assumiu a responsabilidade de fazer com que a sociedade aceitasse a igualdade musical entre brancos e negros. Surgia um novo ritmo, uma nova ideologia, encarregada de derrubar barreiras, criar tendências. Nascia clássicos como “Maybellene” (Chuck Berry) e “Tutti Frutti” (Little Richard), muito conhecida também na voz de Elvis Presley. A-wop-bop-a-loo-wop-a-wop-bam-boom!

A popularização

Não precisou muito tempo para o mundo perceber que o Rock n’ Roll veio para ficar. A década de 1960 foi marcada, principalmente, pelo surgimento do movimento Pop, em meio ao incessante brilho da estrela de Elvis. Mas ele não estava sozinho. Uma safra incomparável de bandas surgira: Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, Bee Gees... Mas ninguém representou melhor este boom que os garotos de Liverpool. The Beatles é um dos mais importantes símbolos do popularismo da música. E com ele veio a admiração – que muitas vezes se confundiu com a histeria, com o fanatismo – e a vontade quase incontrolável de usar terninho e “cabelos-tigela”.

O psicodelismo

Cores e combinações marcantes, drogas e muito, muito protesto. O Rock viveu um momento importante no final dos anos 1960 com o surgimento do trio Bob Dylan, Joe Cocker e Jimi Hendrix, representantes máximos da música psicodélica. Movidos a ácido, os músicos fizeram história com riffs repletos de efeitos. Hendrix, por exemplo, cravou seu nome na história quando tocou o hino americano simulando tiros de metralhadora e bombardeio de aviões.

A vez dos metaleiros

Pegue o blues, acelere a batida e amplifique sua potência ao máximo. Essa foi a fórmula adota por lendas como Iron Maiden e Judas Priest, que trouxeram não apenas clássicos para o universo da música, mas também muita cara feia, cabelos longos e roupas pretas. As músicas dessas bandas têm como base profecias, capítulos das guerras, lendas, entre outros.

Atitude, rebeldia e anarquia

Esses são os princípios básicos do Punk, que tem como expoentes os Ramones e o Sex Pistols. Para eles, quanto maior a afronta ao mainstream, melhor. Com poucos e simples acordes, letras carregadas, cantadas em forma de gritaria, e moicanos cada vez mais vistosos, os punk rockers marcaram os anos 1970 por seu estilo peculiar de enxergar a vida.

Como tudo que é extremista, o punk não resistiu muito tempo. Chegou ao fundo do poço na década de 1980, e lá encontrou a depressão do pós-punk, impulsionado pelo surgimento do Joy Division, que mal conquistou fãs e teve de sair de cena, por conta do suicídio do vocalista Ian Curtis. É neste momento que o bastão é passado ao The Cure e companhia limitada, que abusaram no visual dark, com direito a lápis preto no olho, coturno e sobretudo.

Grunge

Outra clara resposta aos exageros, o Grunge vestiu uma camisa de flanela e saiu às ruas para mostrar suas muitas facetas. Da energia do Pearl Jam à depressão encravada nas últimas canções de Kurt Cobain, à frente do Nirvana, em meados de 1993, o estilo marcou uma geração que vislumbrou o que seria o rock moderno.

Emocore

Do submundo do rock surgiu o Hardcore, um ritmo que tem como base o Punk, mas que é tocado de forma bem mais acelerada. O derivado deste movimento chama-se Emocore (Emotional Hardcore), que preferiu trocar as letras de protesto pelos dilemas do coração. Com o tempo, o Emocore migrou para o público adolescente, cheio de incertezas e espinhas. O jeito foi colocar a franja de lado e curtir um ritmo rápido, dançante e que, muitas vezes, resume a vida da molecada. No Exterior, Fall Out Boy, Simple Plan e Paramore se destacam. No Brasil, bandas como Restart e Fresno fazem a cabeça dessa galera cheia de necessidades e desejos.

11/07/2011

Ah isso aqui tá bom

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Melhores Amigas

Vacas têm melhores amigas e não gostam de ficar sozinhas

Para checar o quão fortes são os laços sociais criados pelas vacas, ela passou algum tempo medindo suas frequências cardíacas e níveis de cortisol (hormônio relacionado ao estresse) em três situações diferentes: com elas completamente isoladas, na companhia de uma vaca conhecida ou com uma vaca nova, a quem nunca tinham sido apresentadas. “Quando têm suas melhores amigas junto, o estresse é menor do que quando estão com uma vaca qualquer”, aponta a pesquisadora, Krista McLennan.

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DiscoDroid – Para descontrair

Como hoje é segunda, ai vai um videozinho para você descontrair. Vários robozinhos Android dançando ao som de rock viciante :)

O Facebook precisa de mais recursos

recursos

Não dá pra simplesmente "Curtir" tudo, não dá…

17/06/2011

Oh pra ti! Hj é sexta-feira!!!

oh-para-ti

Darth Vader vai à Disneylândia

A Disney inalgurou uma área temática de Star Wars (Star Tours) no Disney Resort da Califórnia. E resolveu levar a turminha do lado negro da Força para curtir as atrações locais!

Roubei o post lá do blog do Braian que roubou da YouPix, para saber mais sobre o Star Tours, clique aqui.

Salada: Jefferson Airplane & Fatboy Slim

O DJ Lobsterdust (que traduzindo seria a “Poeira da Lagosta”) fez um remix usando duas músicas completamente diferentes, mas que combinaram muito bem. Você com certeza conhece as duas músicas, mas estranhamente elas juntas dão tão certo, que parece uma música só.

Ele misturou Somebody To Love do Jefferson Airplane e Praise You do Fatboy Slim. Lançou então a Somebody to Praise, vejam só como ficou:

 

Aqui as duas músicas separadas:

Jefferson Airplane – Somebody To Love
http://youtu.be/rg1AJV2DPFg

Fatboy Slim – Praise You
http://youtu.be/LFWxPnLSjDA

07/06/2011

Liberdade

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Frequentar academia virtual ajuda a perder peso, diz estudo

Visitas regulares a uma academia de ginástica na rede social Second Life, em que usuários podem simular a vida no mundo real, pode ajudar obesos a perderem peso de verdade, segundo cientistas do exercício dos Estados Unidos.

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Abaixo temos a posição básica de todos os exercícios na academia virtual:

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Só de pensar já deu uma cansada, vou fazer uma pausa, comer um chocolate e já volto…

01/06/2011

Incrível Efeito das Cordas Tocando Violão

É isso o que acontece com suas cordas quando você toca violão. Fantástico né?

Ficou curioso pra saber como isso acontece? Isso foi filmado com uma câmera normal, sem efeito nenhum.

É um fenômeno chamado “aliasing”, mais conhecido pelas faixas que cruzam os monitores quando são filmados por uma câmera ou ainda as rodas dos carros que parecem rodar para trás.

31/05/2011

Possibilidades de bigode para o Mario

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Jogar no Mario World com o bigodinho do Chaplin seria muito estiloso, né?

Matar as tartarugas com a bengala e tal, no bom sentido…

30/05/2011

Três décadas ultrajantes

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No rock nacional, longevidade é pra poucos, e os merecedores de uma biografia, menos ainda. Roger Moreira e seu Ultraje a Rigor já figuravam no primeiro panteão, e há poucas semanas ingressaram no restrito clubinho dos que têm a trajetória narrada em livro. Nós Vamos Invadir Sua Praia (Editora Nova Fronteira), da jornalista Andréa Ascensão – um relato detalhado e muito bem ilustrado -, chega em boa hora. Prestes a completar três décadas de vida, a banda brasileira que melhor soube usar o humor pra radiografar os costumes e a sociedade nos anos 80 e 90 vive a expectativa de figurar no talk show do humorista Danilo Gentili, com estreia marcada pra junho, e de lançar um CD/DVD ao vivo no fim do ano.

Pra falar sobre isso tudo e um pouco mais, “Orelhada” ficou meia hora na linha com Roger. Um papo que você lê a partir de agora.

É o momento certo pra lançar a biografia do Ultraje?
Roger Moreira – Eu sou só o biografado, não tenho nada a ver com o lançamento, a escolha da data… Dei várias entrevistas pra Déa, faz anos que ela começou  com isso. Sei lá se é o momento certo ou não (risos). Mas fico contente que tenha saído.

Lendo o livro, olhando pra trás, como você avalia a trajetória da banda?
Roger
– Foi extremamente bem-sucedida. Nossa intenção era só tocar na noite, barzinho, não tinha nenhuma pretensão muito grande. Tinha a vontade, mas só como um sonho, praticamente. A gente foi indo, meio sem querer. Começamos a compor, meio por influência do Edgar (Scandurra). Apesar des ser um banda de cover, a gente não era fiel aos originais, fazíamos dos nosso jeito, um pouco mais pesado, mais rápido e sempre meio avacalhado. Como banda de cover, acabávamos não conseguindo emprego por causo disso. Já tinha, na época, uma certa panela, umas três ou quatro bandas que se revezavam nos bares de cover  aqui em São Paulo. Então a gente partiu pra esse outro lado, de compor. Quando nos demos conta, começamos a conhecer outras bandas, vimos que tinha um movimento.. Enfim, a gente foi só indo e deu no que deu.

Pra uma banda cover, até que vocês foram longe.
Roger
- É verdade (risos). Eu cheguei a dar uma entrevista logo depois de lançarmos o primeiro compacto e perguntaram quanto tempo eu achava que iria durar a banda. Falei: “Ah, uns cinco anos”, que é o quanto duravam as bandas.

Te surpreende ver que o Ultraje tá entrando na quarta década de vida?
Roger
– A gente completa 30 anos no dia 31 de outubro, que consideramos nosso primeiro show. É, surpreende muito. E não só isso, as músicas continuam atuais, a gente continua ganhando fãs, filhos, até netos de fãs antigos. O fato das letras durarem muito não me surpreende tanto porque eu tinha essa preocupação ao fazê-las. As músicas de que gosto são assim, atemporais, então eu não queria falar sobre algo passageiro e escolhi assuntos um pouco mais perenes. Mas, mesmo assim, pô… (risos).

O que você sente quando falam que Nós Vamos Invadir Sua Praia (o disco) é um clássico do rock nacional?
Roger
– Fico muito orgulhoso. Várias vezes, depois desse disco, tive que lutar com isso. É um orgulho tremendo, mas também também é um peso gigantesco. As pessoas esperam algo no mesmo nível. A gente não pensou “vamos fazer o melhor disco de rock”. A gente só foi fazendo as músicas, juntamos as melhores e lançamos o disco. Conseguimos, inclusive, quebrar um tabu com o “Sexo!”, nosso segundo disco. Quando um artista estourava o primeiro disco, normalmente ele fracassava no segundo.

Por quê a formação da banda muda tanto?
Roger
– O pessoa pergunta muito isso. Por mim, teria ficado sempre com a mesma formação, desde o Edgard.

Vi no site da banda fotos em que vocês aparecem como trio…
Roger
– Tem mais um integrante, que entrou faz dois anos, ele já tinha tocado comigo na Fabulosa Orquestra de Rock’n'roll, um projeto paralelo que eu tinha. É um amigo nosso, tá supergostoso agora. O Mingau e o Marcos Kleine têm outra banda, que se chama Vega, o Bacalhau teve outro banda e agora não tem mais… Enfim, cada um tem seus projetos. Eu só tenho o Ultraje e não posso segurar todo mundo na banda. Se o cara quer sair, sai.

Acho que não existe um período do rock brasileiro tão biografiado quanto os anos 80. Ao que se deve isso?
Roger
– Os anos 80 foram pra nós mais ou menos como foram os anos 50 para os americanos. Pra eles o pós-Segunda Guerra foi um período meio sombrio, de recessão, e sentiram essa necessidade de mudar e tal. Pra nós, os anos 80 vieram depois da ditadura. E não foi só na música – foi nos programas de TV, nos cartuns, livros, teatro… Foi muita coisa que tava reprimida e veio à tona. Na parte de música, principalmente, a juventude não tinha ídolos que a representasse. A gente já tinha público, já tinha fãs, e aconteceu de as gravadoras irem atrás da gente. Acho que todos nós eramos muito idealistas. As bandas não tinham parâmetros, não tinha MTV, nadávamos contra  a corrente mesmo. E cada banda tinha o seu estilo. Em comum, tinham essa vontade de falar direto pra nossa geração.

O que você acha que pode render a chegada dessa biografia?
Roger
– Não sei se o livro vai ser comprado por gente mais velha – gente da minha geração que viveu aquilo, que gostaria de saber mais sobre a gente, ou recordar – mais do que por gente mais jovem que tem acesso à internet e pergunta direto pra mim. E como eu te disse, não é um lançamento nosso, não tenho nenhuma estratégia pra isso. A gente tá gravando o programa do Gentili, que provavelmente vai repercutir mais do que a biografia ou até mesmo alavancar as vendas dela.

Em 2009, vocês lançaram um EP virtual. Como você avalia a experiência?
Roger
– Teve bastante gente que baixou as música, mas ainda é um pouco insipiente, e isso vindo de uma pessoa que tem uma carreira, uma história. Acho que se um Luan Santana ou Restart lançasse algo, teria mais respaldo, mas ainda assim porque são populares nas mídias tradicionais. De qualquer forma, acho que é o futuro. A nossa idéia não era fazer sucesso com esse lançamento, era apenas prover uma demanda que tinha dos fãs e aproveitando essa tecnologia de poder gravar aqui em casa, no iphone, e colocar pra download.

O que vocês estão preparando agora?
Roger
– Este ano vamos lançar um DVD ao vivo, que deve vir acompanhando de um CD. Tem esse programa, que estreia em junho… Acho que tá bom (risos).

Há muito tempo você compôs “Nada a Declarar”, que falava sobre acomodação da juventude e a mediocridade musical. Minha impressão é que o cenário tá ainda pior, em termos de mainstream. Qual a sua opinião?
Roger
– Tem muito isso de buscar a celebridade sem ter um porquê. Tá mais descartável ainda. Tem gente que de repente estoura e some dois, três anos depois. As gravadoras estão, de certa forma, falidas, espremendo o bagaço. Os artistas se revezam na mesma rapidez por causa disso, ou porque simplesmente querem ser famosos e fazem qualquer negócio por isso, o que não garante uma carreira.