21/02/2008

Tas e o cinema

20/02/2005 07:30

Mais uma impagável de Marcelo Tas

Queridos cinemaníacos,

Estou com Jorge Furtado. Só saio de casa pra ver cinema brasileiro. Ou Scorsese, Woddy Allen... e olhe lá.

Por isso, deixei meus livros e fui ver The Aviator. Amo aviões, amo Scorcese, difícil não ser um golaço.

Não foi. Motivo principal em duas ou três palavras: Leonardo di Capprio. Assim como Tom Hanks, um ator genial, estragou a Fogueira das Vaidades, Leo faz o mesmo com O Aviador. O garoto não tem estofo, como se dizia antigamente, para fazer o milionário texano psicopata mulherengo Howard Hughes. É uma pena. Ele até tenta, mas arruina o filme, que tem momentos cinematográficos brilhantes, o que é absolutamente esperado quando atrás da câmera está o italiano mais novaiorquino do mundo, Martin Scorsese.


Pensando bem, falta para o Leonardo aquilo que o Tim Maia muito bem definiu uma vez: todo artista precisa levar uma boa chifrada da mulher para compor músicas mais espessas.

Taí, Leo, enquanto você tiver essa carinha de Chica Bon, sem a devida cicatriz da vida, não dá pra fazer papel de homem de verdade. Macho que é macho já levou chifre.

Alô Gisele Bundchen, ajuda aí o cara, pô!

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