Não sei se estavam vendo mulheres pela primeira vez, mas o sentimento foi de um gol na final da Copa do Mundo!
27/09/2012
Vendo Mulher Pela Primeira Vez
Não sei se estavam vendo mulheres pela primeira vez, mas o sentimento foi de um gol na final da Copa do Mundo!
24/09/2012
23/09/2012
22/09/2012
Led Zeppelin - Celebration Day
“O motivo da apresentação não era esse. Apenas aconteceu de haver por trás de nós esta estrutura, estas câmeras, com toda esta direção. Então chamamos (o diretor) Dick Carruthers e fizemos”, contou. Ele concorda que o DVD ficará como um legado na história da banda, mas recusou que tenha sido mais uma maneira de mantê-la viva na imprensa e no mundo da música como um produto contemporâneo.
Poucos assuntos espinhosos foram tratados durante a conversa com os jornalistas, que pareciam hesitantes em fazer as perguntas que todos queriam ver respondidas. No que chegou mais perto disto, uma jornalista perguntou o quanto eles têm vontade de fazer isto mais uma vez e PAGE desconversou, enquanto PLANT cochichou logo depois: “Isto é confidencial”. Em uma pergunta similar, sobre o quanto gostaram do que fizeram, o guitarrista devolveu a pergunta. “Eu questiono vocês; vocês gostaram do show?”. Como fãs mais que como comunicadores, a plateia respondeu em uníssono “sim!”.
Outra pergunta “cabeluda” disse respeito aos famosos “overdubs” que a banda fez em lançamentos anteriores, em especial “The Song Remains The Same”, conhecido como uma das apresentações ao vivo mais retocadas em estúdio da história. Brincalhão, ROBERT PLANT recusou a insinuação e disse que isto não se faz. “Seria trapacear”, chiou com riso de canto de boca, para diversão dos presentes. Page, por outro lado, admitiu retoques, mas disse que serão “mínimos”. “O show foi o que foi. Posso dizer que o que houve de correções foi o mínimo comparado ao que vemos hoje”.
JASON BONHAM, que tocou bateria no show de 2007, mas não esteve na coletiva, foi elogiado pelos três colegas de seu falecido pai. Segundo JOHN PAUL JONES, o conhecimento “enciclopédico” sobre a banda ao vivo que o baterista exibiu durante os ensaios foi de muita ajuda para reunir os pedaços perdidos de determinadas canções. “Quando pensávamos em um final para as músicas, emperrávamos um pouco, porque em tempos diferentes, costumávamos terminar as canções de maneiras diferentes. Então ele dizia 'bom, em 1971 vocês terminavam deste jeito. Já em 1973, terminavam deste outro jeito'. E com certeza isso foi de grande ajuda para nós”, lembrou.
Já PAGE e PLANT disseram que, além de ter exibido uma performance “espetacular”, BONHAM também estava no concerto com a missão especial de ver honrado seu pai diante de amigos e, especialmente, familiares. “Jason perdeu seu pai muito cedo e tem sofrido muito com isto desde então. Seu pai o encorajou a tocar bateria desde muito pequeno e, depois que ele se foi, ele teve de lidar com isto de sua própria maneira. Então é natural que, além de seu pai, ele tenha influências de outros vários bateristas que conheceu. Mas, acima de tudo, isto foi uma maneira de celebrar sua família, em especial sua avó, a mãe de John, Joan.”
Assista abaixo a um vídeo da coletiva completa do LED ZEPPELIN no link da Absolute radio, de Londres.
http://www.absoluteradio.co.uk/player/Led-Zeppelin/10108/Press-Conference.html...
Fonte: Coletiva de imprensa
Fonte: Led Zeppelin: Coletiva de DVD mais confunde que esclarece - Novidades (Notícia)
19/09/2012
18/09/2012
Gene Simmons: Ace e Peter foram expulsos por serem drogados e alcoólatras
A primeira coisa a fazer quando se fala com Gene Simmons é ir direto ao ponto. Após quase 40 anos como o estiloso The Demon do conjunto, o baixista, empresário, e estrela de reality show não gostaria de estar em nenhum outro lugar.
Pergunte o que ele acha da declaração de seu companheiro de banda Paul Stanley em 2009 de que "a democracia é superestimada", em relação a produção de Sonic Boom pelo Starchild naquele ano, e Simmons ri. "Sim", diz ele. "Nem todo mundo pode ter o mesmo peso na opinião. O lado bom de Paul é que ele foi capaz de comprometer o tempo e a fadiga mental necessária para se gastar três meses no estúdio. Eu não tenho isso. Estou muito longe disso".
Com Simmons fingindo deixar isso para trás, Stanley produziu um vigésimo álbum de estúdio pesado e agressivo, Monster. "Estamos no mesmo carro", diz Simmons. "Paul só está no volante, e eu estou feliz que seja ele".
Simmons deveria estar: Monster é uma fera, uma obra ricamente melódica e violenta que rivaliza com clássicos do Kiss como Dressed to Kill e Destroyer, este último atualmente sendo relançado numa versão remasterizada.
"Há sempre um menino de 15 anos de idade que não ouviu os clássicos" conta Simmons. "Ver crianças usando nossas máscaras em cima dos ombros dos pais - também mascarados, aliás - é a coisa mais emocionante num show do Kiss para mim. Saber que essas crianças podem ouvir um novo Destroyer é igualmente emocionante. Nós superamos a pré-planejada obsolescência do pop. Não são muitas as músicas que tem esse tipo de força atemporal. Amo Chuck Berry, mas seus riffs um dia foram contemporâneos. O mesmo para o R&B tradicional. Essas coisas já foram. Mas o Kiss não só resistiu a prova do tempo. Ele o transcendeu".
Se transcendência temporal e verdadeiro pragmatismo são os melhores amigos de Simmons, fica a dúvida se Simmons estaria curioso para ler a autobiografia de Peter Criss, ex-baterista do Kiss, Make Up to Break Up: Minha vida Dentro e Fora do Kiss, por Criss e Larry Sloman. Especialmente depois de Stanley e Simmons expulsarem Criss da banda várias vezes, junto com o guitarrista original Ace Frehley.
"É claro que eu vou ler", diz Simmons. "Peter e Ace, Deus os abençoe, foram igualmente importantes para unir essa banda em primeiro lugar, mas ambos podem te dizer que nenhum deles lembra muito do que realmente aconteceu com clareza. Verdade seja dita, Ace e Peter foram expulsos da banda várias vezes por serem viciados em droga e alcoólatras. Você não pode romantizar isso. Diferenças musicais? Toda banda tem. Mas com eles, tudo se resumia a drogas e álcool. No início, esses caras eram tão importantes para nossos primeiros anos como eu e Paul. O que eles fizeram com isso é que machuca."
Simmons conta que a autobiografia de Frehley de 2011, No Regrets ("Sem Remorsos" numa tradução livre), escrito com Joe Layden e John Ostrosky, deveria se chamar Me Desculpe, pois ele teria blasfemado a banda e insultado os fãs com seu comportamento.
Com honestidade como seu cartão de visitas, o sempre sincero Simmons não falou apenas sobre rock. O baixista demônio levou a discussão para suas crenças políticas e o atual clima eleitoral. "Eu votei em Obama da última vez. Estou insatisfeito e quero ouvir o que Mitt Romney tem a dizer", explica. "Romney é um humanista, um homem de família. Ele vê a América como um negócio. Eu não acredito em demonizar os ricos. Os ricos são a razão de termos empregos. Quando eu era pobre, não foi um pobre que me deu um emprego. Um rico que o fez. Mas eu quero ouvir o que ambos os homens têm a dizer antes de votar com minha consciência no último minuto."
Fonte (em inglês): Kiss Online
16/09/2012
Você Não Soube Me Amar - O Curta
Um curta feito por amigo da net. Vamos divulgar!
“Há anos tenho ideia de fazer um musical. Um casal se conhece, fica junto, briga, se separa, descobre que ainda se gosta e se reencontra. E tudo isso quase sem diálogos falados, só usando trechos de músicas de rock nacional anos 80.
Tentei montar uma peça de teatro, mas é complicado pra caramba. Então resolvi encarar e pensar nisso como um filme. Peguei uma cena (a da briga), editei pra ficar curtinha, gravei a trilha sonora, encontrei dois atores e filmei.
Agora vou mostrar esse curta por aí pra conseguir ajuda pra tocar o projeto do longa...
E, pra ser On Topic aqui, tem um monte de músicas do Ultraje na trilha. No curta, são 3 músicas, no longa devem ser 7.
Chega de papo.Vejam o curta e me digam o que acharam!”
14/09/2012
“Lavagem de roupa suja” em pleno palco escancara as entranhas do show business
Nunca me canso em alertar aos mais jovens e aos mais ingênuos que o mundo do show business é muito diferente do universo de glamour que eles imaginam.
Poucas coisas são tão desmistificadoras quanto presenciar o que se passa nos bastidores de programas de TV e de grandes shows. A maneira fria e por vezes desonesta com que o público é tratado na intimidade de um camarim e nos corredores dos estúdios e de grandes festivais é algo que faria qualquer um nunca mais sair de casa para presenciar porcaria alguma.
Também é uma realidade que ter uma carreira de sucesso dentro de uma banda significa ter um "casamento" entre seus integrantes. Assim como acontece no casamento de verdade, a convivência contínua — no caso, na estrada e nos estúdios, principalmente - precisa ser muito bem administrada para não descambe para um desgaste irreversível ou, na pior das hipóteses, para a porrada explícita.
Outra realidade é ainda mais dura e cruel: toda artista e banda de sucesso é uma empresa. Sem aspas, porque é isto mesmo. Ter uma carreira de sucesso significa lidar com advogados e contadores O TEMPO TODO. Significa contratar assessorias de imprensa para divulgar e, muitas vezes, mentir em nome do artista, que ainda por cima é obrigado a lidar com gente inescrupulosa e desonesta para conseguir determinados objetivos na carreira e ter que lidar com fãs inconvenientes O TEMPO TODO. Luxo, glamour, grana, mulherada? Isto só rola para poucos e apenas em uns alguns raros momentos...
Por trabalhar no meio musical há vários anos — e de uns tempos para cá também no mundo televisivo e do rádio -, vi com meus próprios olhos coisas que beiraram o inacreditável e ouvi da boca daqueles diretamente envolvidos em episódios controversos histórias verídicas e grotescas. Se você soubesse a quantidade de músicos que saem de uma banda por causa de trocas de porradas entre os integrantes, adultérios descobertos e roubalheiras de dinheiro, ficaria estarrecido. Sabe aquele papo "fulano saiu do grupo X por causa de 'diferenças musicais'"? Isto só acontece de verdade em 3% dos casos. No restante, o que rola de verdade é aquilo citei anteriormente. Pode acreditar.
Resolvi escrever a respeito disto porque um exemplo recente mostrou que, às vezes, este tipo de sentimento extrapola as fronteiras do backstage e acaba invadindo o próprio palco, que é o lugar sagrado para qualquer artista, seja ele tranquilo como o James Taylor ou alucinado como o Iggy Pop.
Veja o vídeo abaixo:
Para quem não entendeu, trata-se de um tremendo esporro que o vocalista Chorão, do Charlie Brown Jr., deu no baixista do grupo, Champignon, na frente de toda uma plateia em um show domingo passado em Apucarana (PR), e que acabou sendo gravado por um fã. Calado e sem poder responder — o próprio Chorão avisou que havia retirado o microfone dele para evitar que ele "falasse merda" -, Champignon ficou ouvindo toda a esculhambação de maneira humilhante e aguentou tudo até o momento em que Chorão avisou que iriam tocar a música "O Preço". Foi então que o baixista largou o seu instrumento e abandonou o palco, obrigando a banda a tocar o restante da apresentação sem ele.
Tão inacreditável quanto o acontecimento em si foi perceber que o público foi ao delírio com esta que foi certamente uma das cenas mais lamentáveis da história da música brasileira em todos os tempos. Hoje em dia, as pessoas andam tão ávidas por boatos, desgraças e baixarias por parte dos artistas que até mesmo "roqueiros" na plateia se deliciam com este tipo de coisa, agindo exatamente como espectadores descerebrados de programas de fofoca da TV. Que praga isto se tornou...
Ainda que Chorão tenha razão ao afirmar que o baixista voltou a tocar com o grupo por causa de dinheiro, isto não é motivo para que este tipo de "roupa suja" tenha sido lavada em público, ainda mais levando em consideração que todo músico profissional toca por dinheiro. Ou os cachês agora são pagos em discos, pacotes de arroz, uísque ou Ovomaltine e ninguém me avisou?
A coisa pegou tão mal — entre os contratantes de shows, principalmente — que, antes que os shows marcados começassem a ser cancelados e que futuras apresentações não fossem mais agendadas, os dois protagonistas deste episódio grotesco resolveram fingir que está tudo bem e gravaram um novo vídeo, agora pedindo desculpas. Veja abaixo:
Não é de se estranhar que nos dias de hoje ainda existam pessoas que celebrem este tipo de coisa com o grito "isto é rock n' roll, porra!", dada a pouca capacidade mental existente no espaço entre as orelhas dos fãs. Mesmo no passado, histórias de bandas quebrando quartos, jogando TVs pela janela e apostando corrida de moto nos corredores de hotéis de luxo sempre soaram como babaquice em escala extrema para mim. Ser "roqueiro" nunca foi passaporte para a estupidez, ainda que muita gente pense o contrário, o que explica a ainda existente idolatria por panacas como Axl Rose, os irmãos Noel e Liam Gallagher (ex-Oasis) e outros "arruaceiros de butique".
O que Chorão e Champignon — dois caras gentis e simpáticos em todas as vezes que os entrevistei no passado, diga-se de passagem — deveriam ter feito é resolvido qualquer pendência entre eles longe dos olhos das plateias. Afinal de contas, a gente paga ingresso para ver um show e não para assistir "DR" ("discussão de relação") em público.
Agora, se tem anormal que se delicia com isto, aí já é caso para psicanalista, né?
Por Regis Tadeu | Na Mira do Regis