05/11/2012

Estagiário Social 1: Fatalidade no RioMar

Estagiário Social 1: Fatalidade no RioMar: Reproduzo o depoimento do jovem Bernardo Barbosa , vítima da fatalidade. Fica o alerta para o shopping e para todos os outros locais que re...

16/10/2012

Quem faz download ilegal de arquivos gasta 30% mais com música

Um estudo feito pela American Assembly, órgão ligado à Universidade de Colúmbia (EUA) mostra que usuários que baixam arquivos ilegais em redes P2P gastam até 30% a mais com música. Ou seja, ao contrário do que pensa o senso comum, os "piratas" são os melhores amigos dos músicos.

Os pesquisadores chegaram à essa conclusão depois de analisar os hábitos de consumo de música de 2300 pessoas nos EUA e na Alemanha. Segundo o estudo, intitulado "Cultura da Cópia nos EUA e Alemanha", quem baixa arquivos ilegais tem  37% mais músicas no PC. Mas boa parte desses arquivos foi adquirida legalmente.

Cerca de 40% do acervo musical dos piratas foi adquirido de modo legal. O resultado vai ao encontro de outras pesquisas feitas sobre o mesmo assunto. Quem gosta de música baixa alguns arquivos de graça e depois compra mais arquivos para ajudar o seu artista preferido. (vi no Register)

Por charles_nisz
 

09/10/2012

É HOJE! - Monster - Kiss

"Monster", vigésimo disco da longa carreira do Kiss, é um álbum surpreendente. Surpreendente porque não traz nada que remeta aos trabalhos recentes do quarteto liderado por Gene Simmons e Paul Stanley. Não há uma produção grandiosa e canções feitas descaradamente sob medida para virarem singles, e nem mesmo o hard festivo executado pelo grupo durante a década de 1980. A história aqui é outra.


Em "Monster" o Kiss embarcou em uma máquina do tempo e fez uma viagem de volta aos anos 1970 - sem escalas, diga-se de passagem. O resultado dessa jornada é um belo álbum de hard rock puro e sem frescuras, como há um bom tempo a banda não gravava e como há tempos os fãs esperavam ouvir.

Produzido por Paul Stanley e Greg Collins, que já havia trabalhado com o grupo no disco anterior, "Sonic Boom" (2009), "Monster" surpreende pela agressividade e pela crueza do som. Gene Simmons declarou que o álbum seria uma mistura entre "Destroyer" (1976), "Revenge" (1992) e "Sonic Boom". Sinceramente, não consigo perceber elementos dos trabalhos da década de 1990 e 2000 aqui. Já em relação a "Destroyer", o buraco é mais embaixo.

Gravado com equipamento totalmente analógico, "Monster" transparece uma autenticidade e uma diversão que contagiam o ouvinte. É um disco de rock básico com tudo que se tem direito, e nada além disso. E é justamente por ser assim que é tão legal. Com canções baseadas em riffs, refrões ganchudos e energia de sobra, "Monster" mostra um Kiss renovado e com o tanque cheio de um combustível de alta octanagem.

Um dos responsáveis por esse entusiasmo e dinamismo é o guitarrista Tommy Thayer. O músico por trás do papel que um dia já foi de Ace Frehley brilha em todo o disco, principalmente nos solos - ouça “Wall of Sound” e “The Devil is Me” e comprove. O outro é Paul Stanley. Além da produção, Stanley coloca-se levemente à frente de Gene Simmons em todo o álbum, ditando as regras e assumindo o controle. Das doze faixas, Paul canta cinco, Gene quatro, Tommy uma (“Outta This World”), Eric Singer outra (“All for the Love of Rock & Roll”) e os dois integrantes originais dividem o vocal em “Take Me Down Below”.

Antes da gravação e durante o processo de composição, Stanley declarou que em "Monster" a banda teria mais liberdade artística. Isso, ainda que perceptível, é um tanto estranho para uma banda do tamanho e com o status do Kiss. Afinal, se eles não possuem liberdade artística, quem possuirá? Nas entrelinhas, porém, a leitura é outra. O sucesso de "Sonic Boom", que já apresentava um som mais simples e uma produção menos grandiosa que a habitual, fez Gene perceber que o caminho proposto por Stanley estava correto. Essa “liberdade artística” citada por Paul pode ser interpretada como uma cobrança menor de Gene por resultados, deixando Stanley trabalhar na boa. E como toda pessoa mais entendida na história do Kiss sabe, o direcionamento artístico da banda sempre veio, em grande parte, da visão de Paul, enquanto Gene fazia o seu papel com maestria na outra ponta, construindo uma das marcas mais conhecidas do rock e erguendo um dos maiores impérios da indústria musical.

"Monster" é bastante homogêneo e nivelado por cima, mas algumas canções se destacam um pouco mais do que as outras. É o caso de “Hell or Hallelujah”, “Wall of Sound”, “Back to the Stone Age”, “Shout Mercy” e “Last Chance”. Merece menção também a incrível semelhança entre “Long Way Down” e a clássica “Shapes of Things” na versão gravada pelo Jeff Beck Group em seu álbum de estreia, "Truth" (1968). Se é uma homenagem ou uma inspiração, não se sabe, mas o resultado ficou legal.


Concluindo, o Kiss mostra em "Monster" que ainda é relevante. Polindo os excessos e focando em uma sonoridade mais crua e direta, o quarteto mascarado gravou um disco bastante agradável e que cairá no gosto não apenas dos fãs. Como diriam os Stones: it’s only rock and roll, but I like it!

Faixas:

Hell or Hallelujah
Wall of Sound
Freak
Back to the Stone Age
Shout Mercy
Long Way Down
Eat Your Heart Out
The Devil is Me
Outta This World
All for the Love of Rock & Roll
Take Me Down Below
Last Chance

27/09/2012

Vendo Mulher Pela Primeira Vez

Enquanto isso, em uma apresentação para um grupo de jovens estudantes de engenharia da Coréia do Sul…

Não sei se estavam vendo mulheres pela primeira vez, mas o sentimento foi de um gol na final da Copa do Mundo!

O incrível iPhone 5


22/09/2012

Led Zeppelin - Celebration Day

Os três integrantes remanescentes do LED ZEPPELIN, JIMMY PAGE, ROBERT PLANT e JOHN PAUL JONES se reuniram na manhã desta sexta-feira (21) em Londres para uma coletiva de imprensa para jornalistas do mundo inteiro em que se propuseram a falar sobre o novo lançamento da banda, o filme “Celebration Day”, que será transmitido por cinemas do mundo inteiro no próximo dia 17 de outubro e depois será lançado em diversos formatos de midia. Entretanto, apesar da grande oportunidade, não houve grandes revelações sobre o que estará no filme, além do futuro sempre misterioso do grupo.
 

Segundo os três músicos, todo o conteúdo registrado no dia 10 de dezembro de 2007 na Arena O2 da capital britânica será lançado no filme, mas não ficou claro se haverá alguma espécie de material extra, como cenas de bastidores, ensaios ou outros “segredos guardados”, como disse um jornalista na coletiva. Segundo PAGE, o próprio show em si já é uma espécie de “conto fantástico”. Ele, por outro lado, assegurou que em nenhum momento o plano original era filmar a apresentação e transformá-la em um DVD.

“O motivo da apresentação não era esse. Apenas aconteceu de haver por trás de nós esta estrutura, estas câmeras, com toda esta direção. Então chamamos (o diretor) Dick Carruthers e fizemos”, contou. Ele concorda que o DVD ficará como um legado na história da banda, mas recusou que tenha sido mais uma maneira de mantê-la viva na imprensa e no mundo da música como um produto contemporâneo.

Poucos assuntos espinhosos foram tratados durante a conversa com os jornalistas, que pareciam hesitantes em fazer as perguntas que todos queriam ver respondidas. No que chegou mais perto disto, uma jornalista perguntou o quanto eles têm vontade de fazer isto mais uma vez e PAGE desconversou, enquanto PLANT cochichou logo depois: “Isto é confidencial”. Em uma pergunta similar, sobre o quanto gostaram do que fizeram, o guitarrista devolveu a pergunta. “Eu questiono vocês; vocês gostaram do show?”. Como fãs mais que como comunicadores, a plateia respondeu em uníssono “sim!”.

Outra pergunta “cabeluda” disse respeito aos famosos “overdubs” que a banda fez em lançamentos anteriores, em especial “The Song Remains The Same”, conhecido como uma das apresentações ao vivo mais retocadas em estúdio da história. Brincalhão, ROBERT PLANT recusou a insinuação e disse que isto não se faz. “Seria trapacear”, chiou com riso de canto de boca, para diversão dos presentes. Page, por outro lado, admitiu retoques, mas disse que serão “mínimos”. “O show foi o que foi. Posso dizer que o que houve de correções foi o mínimo comparado ao que vemos hoje”.

JASON BONHAM, que tocou bateria no show de 2007, mas não esteve na coletiva, foi elogiado pelos três colegas de seu falecido pai. Segundo JOHN PAUL JONES, o conhecimento “enciclopédico” sobre a banda ao vivo que o baterista exibiu durante os ensaios foi de muita ajuda para reunir os pedaços perdidos de determinadas canções. “Quando pensávamos em um final para as músicas, emperrávamos um pouco, porque em tempos diferentes, costumávamos terminar as canções de maneiras diferentes. Então ele dizia 'bom, em 1971 vocês terminavam deste jeito. Já em 1973, terminavam deste outro jeito'. E com certeza isso foi de grande ajuda para nós”, lembrou.

Já PAGE e PLANT disseram que, além de ter exibido uma performance “espetacular”, BONHAM também estava no concerto com a missão especial de ver honrado seu pai diante de amigos e, especialmente, familiares. “Jason perdeu seu pai muito cedo e tem sofrido muito com isto desde então. Seu pai o encorajou a tocar bateria desde muito pequeno e, depois que ele se foi, ele teve de lidar com isto de sua própria maneira. Então é natural que, além de seu pai, ele tenha influências de outros vários bateristas que conheceu. Mas, acima de tudo, isto foi uma maneira de celebrar sua família, em especial sua avó, a mãe de John, Joan.”

Assista abaixo a um vídeo da coletiva completa do LED ZEPPELIN no link da Absolute radio, de Londres.

http://www.absoluteradio.co.uk/player/Led-Zeppelin/10108/Press-Conference.html...

Fonte: Coletiva de imprensa
Fonte: Led Zeppelin: Coletiva de DVD mais confunde que esclarece - Novidades (Notícia)

18/09/2012

Gene Simmons: Ace e Peter foram expulsos por serem drogados e alcoólatras

Por A.D. Amorosi / The Inquirer, publicado o site www.kissonline.com.

A primeira coisa a fazer quando se fala com Gene Simmons é ir direto ao ponto. Após quase 40 anos como o estiloso The Demon do conjunto, o baixista, empresário, e estrela de reality show não gostaria de estar em nenhum outro lugar.

Pergunte o que ele acha da declaração de seu companheiro de banda Paul Stanley em 2009 de que "a democracia é superestimada", em relação a produção de Sonic Boom pelo Starchild naquele ano, e Simmons ri. "Sim", diz ele. "Nem todo mundo pode ter o mesmo peso na opinião. O lado bom de Paul é que ele foi capaz de comprometer o tempo e a fadiga mental necessária para se gastar três meses no estúdio. Eu não tenho isso. Estou muito longe disso".

Com Simmons fingindo deixar isso para trás, Stanley produziu um vigésimo álbum de estúdio pesado e agressivo, Monster. "Estamos no mesmo carro", diz Simmons. "Paul só está no volante, e eu estou feliz que seja ele".

Simmons deveria estar: Monster é uma fera, uma obra ricamente melódica e violenta que rivaliza com clássicos do Kiss como Dressed to Kill e Destroyer, este último atualmente sendo relançado numa versão remasterizada.

"Há sempre um menino de 15 anos de idade que não ouviu os clássicos" conta Simmons. "Ver crianças usando nossas máscaras em cima dos ombros dos pais - também mascarados, aliás - é a coisa mais emocionante num show do Kiss para mim. Saber que essas crianças podem ouvir um novo Destroyer é igualmente emocionante. Nós superamos a pré-planejada obsolescência do pop. Não são muitas as músicas que tem esse tipo de força atemporal. Amo Chuck Berry, mas seus riffs um dia foram contemporâneos. O mesmo para o R&B tradicional. Essas coisas já foram. Mas o Kiss não só resistiu a prova do tempo. Ele o transcendeu".

Se transcendência temporal e verdadeiro pragmatismo são os melhores amigos de Simmons, fica a dúvida se Simmons estaria curioso para ler a autobiografia de Peter Criss, ex-baterista do Kiss, Make Up to Break Up: Minha vida Dentro e Fora do Kiss, por Criss e Larry Sloman. Especialmente depois de Stanley e Simmons expulsarem Criss da banda várias vezes, junto com o guitarrista original Ace Frehley.

"É claro que eu vou ler", diz Simmons. "Peter e Ace, Deus os abençoe, foram igualmente importantes para unir essa banda em primeiro lugar, mas ambos podem te dizer que nenhum deles lembra muito do que realmente aconteceu com clareza. Verdade seja dita, Ace e Peter foram expulsos da banda várias vezes por serem viciados em droga e alcoólatras. Você não pode romantizar isso. Diferenças musicais? Toda banda tem. Mas com eles, tudo se resumia a drogas e álcool. No início, esses caras eram tão importantes para nossos primeiros anos como eu e Paul. O que eles fizeram com isso é que machuca."

Simmons conta que a autobiografia de Frehley de 2011, No Regrets ("Sem Remorsos" numa tradução livre), escrito com Joe Layden e John Ostrosky, deveria se chamar Me Desculpe, pois ele teria blasfemado a banda e insultado os fãs com seu comportamento.

Com honestidade como seu cartão de visitas, o sempre sincero Simmons não falou apenas sobre rock. O baixista demônio levou a discussão para suas crenças políticas e o atual clima eleitoral. "Eu votei em Obama da última vez. Estou insatisfeito e quero ouvir o que Mitt Romney tem a dizer", explica. "Romney é um humanista, um homem de família. Ele vê a América como um negócio. Eu não acredito em demonizar os ricos. Os ricos são a razão de termos empregos. Quando eu era pobre, não foi um pobre que me deu um emprego. Um rico que o fez. Mas eu quero ouvir o que ambos os homens têm a dizer antes de votar com minha consciência no último minuto."

Fonte (em inglês): Kiss Online

16/09/2012

Você Não Soube Me Amar - O Curta

Um curta feito por amigo da net. Vamos divulgar!

“Há anos tenho ideia de fazer um musical. Um casal se conhece, fica junto, briga, se separa, descobre que ainda se gosta e se reencontra. E tudo isso quase sem diálogos falados, só usando trechos de músicas de rock nacional anos 80.

Tentei montar uma peça de teatro, mas é complicado pra caramba. Então resolvi encarar e pensar nisso como um filme. Peguei uma cena (a da briga), editei pra ficar curtinha, gravei a trilha sonora, encontrei dois atores e filmei.
Agora vou mostrar esse curta por aí pra conseguir ajuda pra tocar o projeto do longa...

E, pra ser On Topic aqui, tem um monte de músicas do Ultraje na trilha. No curta, são 3 músicas, no longa devem ser 7.

Chega de papo.Vejam o curta e me digam o que acharam!”

Helvécio Parente


14/09/2012

“Lavagem de roupa suja” em pleno palco escancara as entranhas do show business

Nunca me canso em alertar aos mais jovens e aos mais ingênuos que o mundo do show business é muito diferente do universo de glamour que eles imaginam.

Poucas coisas são tão desmistificadoras quanto presenciar o que se passa nos bastidores de programas de TV e de grandes shows. A maneira fria e por vezes desonesta com que o público é tratado na intimidade de um camarim e nos corredores dos estúdios e de grandes festivais é algo que faria qualquer um nunca mais sair de casa para presenciar porcaria alguma.

Também é uma realidade que ter uma carreira de sucesso dentro de uma banda significa ter um "casamento" entre seus integrantes. Assim como acontece no casamento de verdade, a convivência contínua — no caso, na estrada e nos estúdios, principalmente - precisa ser muito bem administrada para não descambe para um desgaste irreversível ou, na pior das hipóteses, para a porrada explícita.

Outra realidade é ainda mais dura e cruel: toda artista e banda de sucesso é uma empresa. Sem aspas, porque é isto mesmo. Ter uma carreira de sucesso significa lidar com advogados e contadores O TEMPO TODO. Significa contratar assessorias de imprensa para divulgar e, muitas vezes, mentir em nome do artista, que ainda por cima é obrigado a lidar com gente inescrupulosa e desonesta para conseguir determinados objetivos na carreira e ter que lidar com fãs inconvenientes O TEMPO TODO. Luxo, glamour, grana, mulherada? Isto só rola para poucos e apenas em uns alguns raros momentos...

Por trabalhar no meio musical há vários anos — e de uns tempos para cá também no mundo televisivo e do rádio -, vi com meus próprios olhos coisas que beiraram o inacreditável e ouvi da boca daqueles diretamente envolvidos em episódios controversos histórias verídicas e grotescas. Se você soubesse a quantidade de músicos que saem de uma banda por causa de trocas de porradas entre os integrantes, adultérios descobertos e roubalheiras de dinheiro, ficaria estarrecido. Sabe aquele papo "fulano saiu do grupo X por causa de 'diferenças musicais'"? Isto só acontece de verdade em 3% dos casos. No restante, o que rola de verdade é aquilo citei anteriormente. Pode acreditar.

Resolvi escrever a respeito disto porque um exemplo recente mostrou que, às vezes, este tipo de sentimento extrapola as fronteiras do backstage e acaba invadindo o próprio palco, que é o lugar sagrado para qualquer artista, seja ele tranquilo como o James Taylor ou alucinado como o Iggy Pop.

Veja o vídeo abaixo:

Para quem não entendeu, trata-se de um tremendo esporro que o vocalista Chorão, do Charlie Brown Jr., deu no baixista do grupo, Champignon, na frente de toda uma plateia em um show domingo passado em Apucarana (PR), e que acabou sendo gravado por um fã. Calado e sem poder responder — o próprio Chorão avisou que havia retirado o microfone dele para evitar que ele "falasse merda" -, Champignon ficou ouvindo toda a esculhambação de maneira humilhante e aguentou tudo até o momento em que Chorão avisou que iriam tocar a música "O Preço". Foi então que o baixista largou o seu instrumento e abandonou o palco, obrigando a banda a tocar o restante da apresentação sem ele.

Tão inacreditável quanto o acontecimento em si foi perceber que o público foi ao delírio com esta que foi certamente uma das cenas mais lamentáveis da história da música brasileira em todos os tempos. Hoje em dia, as pessoas andam tão ávidas por boatos, desgraças e baixarias por parte dos artistas que até mesmo "roqueiros" na plateia se deliciam com este tipo de coisa, agindo exatamente como espectadores descerebrados de programas de fofoca da TV. Que praga isto se tornou...

Ainda que Chorão tenha razão ao afirmar que o baixista voltou a tocar com o grupo por causa de dinheiro, isto não é motivo para que este tipo de "roupa suja" tenha sido lavada em público, ainda mais levando em consideração que todo músico profissional toca por dinheiro. Ou os cachês agora são pagos em discos, pacotes de arroz, uísque ou Ovomaltine e ninguém me avisou?

A coisa pegou tão mal — entre os contratantes de shows, principalmente — que, antes que os shows marcados começassem a ser cancelados e que futuras apresentações não fossem mais agendadas, os dois protagonistas deste episódio grotesco resolveram fingir que está tudo bem e gravaram um novo vídeo, agora pedindo desculpas. Veja abaixo:

 

Não é de se estranhar que nos dias de hoje ainda existam pessoas que celebrem este tipo de coisa com o grito "isto é rock n' roll, porra!", dada a pouca capacidade mental existente no espaço entre as orelhas dos fãs. Mesmo no passado, histórias de bandas quebrando quartos, jogando TVs pela janela e apostando corrida de moto nos corredores de hotéis de luxo sempre soaram como babaquice em escala extrema para mim. Ser "roqueiro" nunca foi passaporte para a estupidez, ainda que muita gente pense o contrário, o que explica a ainda existente idolatria por panacas como Axl Rose, os irmãos Noel e Liam Gallagher (ex-Oasis) e outros "arruaceiros de butique".

O que Chorão e Champignon — dois caras gentis e simpáticos em todas as vezes que os entrevistei no passado, diga-se de passagem — deveriam ter feito é resolvido qualquer pendência entre eles longe dos olhos das plateias. Afinal de contas, a gente paga ingresso para ver um show e não para assistir "DR" ("discussão de relação") em público.

Agora, se tem anormal que se delicia com isto, aí já é caso para psicanalista, né?

Por Regis Tadeu | Na Mira do Regis

05/03/2012

Adoção e delinquência não são associadas

Prezados Senhores,

A associação entre adoção e delinquência lançada subliminarmente à sociedade nas entrelinhas das reportagens que se referem ao assassinato do casal de Olinda, causa incômodo e tristeza  a muitos pais e filhos adotivos, pois reforça preconceitos já existentes no imaginário social.

A adoção é apenas um fato histórico na biografia do assassino, não é o que determina as suas ações. Entretanto, tem sido o primeiro quesito a ser relacionado ao seu perfil. Filhos são filhos tão somente. Não importa se adotivos ou biológicos. Na verdade, crianças se tornam filhos apenas se forem afetivamente adotadas pelos seus pais.

Aconteceram vários outros casos de tragédias humanas no passado, promovidas por filhos biológicos, e não se verificou nenhuma referência à sua origem biológica. Por que quando o criminoso é adotivo a questão de sua origem ganha tanta relevância?

No Brasil existem milhares de famílias adotivas felizes, cujos filhos foram muito desejados, são amados e criados com muito carinho e desvelo. Há mais de 20 anos temos em curso o Movimento Nacional Pró Adoção, promovido por entidades chamadas Grupos de Estudo e Apoio à Adoção (os GAAs) - são mais de 100 distribuídos em todos os Estados brasileiros - que são afiliados à Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD).

O Movimento Nacional trabalha por uma nova cultura de adoção, livre de preconceitos e discriminações e pelo direito de toda a criança a ter uma família. Os esforços conjuntos convergem para uma mudança de paradigma na adoção: ao invés de procurarem-se crianças para famílias que não podem tê-las, procurarem-se famílias para crianças que já existem.
Temos  cerca de 40.000 crianças institucionalizadas que precisam de uma família e não a conseguem por encontrarem-se fora do perfil desejado pela maioria dos pretendentes à adoção: não são bebês, nem brancos, nem meninas, nem saudáveis.

Como disse Einstein, "é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito".

A associação nociva entre adoção e delinquência, certamente deixará os seus efeitos nefastos na memória social. O fantasma do medo assombrará o imaginário dos pretendentes à adoção e os filhos adotivos, por muito tempo, serão apontados com desconfiança e temor!

Entretanto, serão as crianças institucionalizadas que pagarão o ônus maior, pois este cenário apenas contribui para postergar mais e mais as suas oportunidades de nova inserção familiar.

Em nome de todos os pais e filhos adotivos brasileiros, pedimos encarecidamente a sua consideração a respeito do exposto.

Antecipadamente agradecemos.
Atenciosamente,

Suzana Sofia Moeller Schettini
Presidente do Grupo de Estudo e Apoio à Adoção no Recife
Mãe adotiva

27/02/2012

Tubarãããããão!!

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Deixa ele nadar em paz, véi.

Iron Maiden: Janick Gers apóia libertação de pênis gigante

penisstatueO guitarrista do IRON MAIDEN, Janick Gers, está apoiando uma campanha para libertar um pênis de pedra esculpido à mão, com 4 pés de altura, do cativeiro.
Gers visitou a loja de móveis Simply Dutch, em Leeming Bar, perto de Bedale, North Yorkshire, que está no centro da campanha.

A loja e seu proprietário, Jason Hadlow, estão em evidência na mídia desde que a polícia confiscou a estátua de arenito, por diversas queixas de membros do público.

Gers, que nasceu em Hartlepool e é um cliente regular da Simply Dutch, visitou ontem a loja para ver sobre o que era todo esse alarde. Ele disse estar abismado com a cobertura mundial da história e com a campanha que se seguiu.

Hadlow disse: "Não diria que houve apoio maciço de celebridades, mas não me é surpresa que as celebridades da música estão apoiando a campanha. Fiz entrevistas com as estações de rádio em todo o mundo. É espantoso o modo como a história se tornou viral".

Gers disse ter oferecido o seu apoio incondicional à campanha e disse a Hadlow que iria apoiá-lo de qualquer maneira que possível. Hadlow brincou, dizendo que sugeriu a realização de um concerto beneficente em favor da obra. Ele disse: "Não faria muito mais sentido para a polícia devolver a coisa, rasgar a multa e colocar um fim a isso, para que todos nós podemos seguir com nossas vidas? Isso é ridículo e eu não posso dar às costas para isso."

Para mais informações, visite free-willy.org.uk

07/01/2012

Van Halen: revelada a capa do single "Tattoo"

O primeiro single e o vídeo de uma música do novo álbum do VAN HALEN, "A Different Kind Of Truth", chamada "Tattoo", serão lançados na próxima terça-feira (10 de janeiro). A pré-encomenda está disponível na Amazon.com.1325878427_vanhalentattoosingle

O Van Halen  retornou aos palcos pela primeira vez desde o fim de sua turnê de reunião em 2007/2008. O primeiro show aconteceu na quinta-feira à noite (05 de janeiro), quando a banda se apresentou no Café Wha?, casa noturna no centro de Manhattan. O show também serviu para lançar a campanha promocional de "A Different Kind Of Truth", que agora foi oficialmente confirmado para chegar as lojas em 7 de fevereiro.

O set list apresentado no show contou com clássicos dos dos seis álbuns gravados com David Lee Roth nos vocais, com exceção de uma música chamada "She's The Woman". Essa música apareceu originalmente na demo de 1976, produzida pelo baixista do KISS, Gene Simmons. Ela ficou de fora do disco de estreia, lançado pela Warner Bros em 1978, mas há rumores que eles tenham regravado-a para o novo disco.

A capacidade do clube é de 250 pessoas, mas a maioria foi composta por membros da imprensa e pela mídia de entretenimento.

Em um certo momento do show, Roth apresentou o seu tio de 92 anos, Manny Roth, que costumava dirigir o Cafe Wha? e introduziu um jovem chamado Bob Dylan aos palcos no passado.

Ao mesmo tempo, o Van Halen divulgou detalhes de sua próxima turnê norte-americana, que terá início no dia 18 de fevereiro, em Louisville, Kentucky. Os ingressos para a turnê começarão a ser vendidos no dia 14 de janeiro. O KOOL AND THE GANG abrirá para o Van Halen em algumas datas.

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net